O Nobel da Paz, Obama, não assina proibição das minas terrestres
O executivo norte-americano decidiu não assinar uma convenção internacional que proíbe as minas terrestres, revelou esta terça-feira o porta-voz do Departamento de Estado. Ian Kelly afirmou que a administração Obama acabou recentemente de reapreciar a questão e decidiu não mudar a política da administração Bush. «Decidimos que a nossa política para as minas terrestres continua em vigor», disse Kelly.
Embora oficialmente não tenha sido dada uma razão especifica, sabe-se que a revisão feita pela administração Obama incluiu a opinião de dirigentes militares. Estes têm sempre afirmado que as minas constituem uma primeira linha de defesa para soldados americanos estacionados em locais como a Coreia do Norte, onde fazem face a um possível ataque de forças inimigas. O governo de Obama concluiu que não poderia garantir as suas necessidades de defesa ou os seus compromissos de segurança com outros países amigos e aliados se aderisse à convenção.
Mais de 150 países concordaram nas cláusulas do Tratado que proíbe as minas para terminar com a sua produção, uso, armazenamento e comércio. Além dos Estados Unidos, China, Rússia, Índia, Paquistão e Birmânia excluem assinar esta convenção.
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