Comunicado de Imprensa da Plataforma Anti-guerra, Anti-NATO (PAGAN)
05/11/2010
COMUNICADO
CONTRA-CIMEIRA DA NATO – A PAGAN NÂO PROMOVE A VIOLÊNCIA
A PAGAN – Plataforma Anti-Guerra, Anti-Nato desmente integralmente e considera difamatórias, notícias que, nos últimos dias, relacionam com acções violentas, os preparativos em curso para a organização de uma Contra-Cimeira da Nato, por ocasião da cimeira da Nato, a ocorrer em Lisboa dentro de duas semanas.
A PAGAN tem a esclarecer o seguinte:
- A PAGAN não está envolvida em preparativos de acções violentas e sobre isso só conhece o que a imprensa, com insistência, vem divulgando;
- As indicações dadas no site da PAGAN sobre a protecção dos manifestantes para a eventualidade de acções violentas são uma responsabilidade própria de quem organiza iniciativas pacíficas e abertas nos dias de uma cimeira como a da Nato;
- Ao longo dos anos, tem-se verificado, em ocasiões comparáveis à da cimeira, a infiltração, nos protestos pacíficos, de grupos anónimos e violentos (a que se convencionou chamar “black block”) interessados na desestabilização e na criminalização de quem contesta a Nato e a guerra como forma de resolver conflitos;
- A PAGAN não pretende deixar lugar a ambiguidades e afirma a sua indisponibilidade para aceitar a presença de grupos violentos no âmbito das suas iniciativas e condena as suas atitudes, exortando ainda a imprensa a promover o carácter cívico e pacífico da PAGAN e das organizações internacionais congéneres presentes em Lisboa durante a cimeira da Nato;
- Estes esclarecimentos foram já transmitidos às autoridades policiais, com as quais a PAGAN realizou uma reunião formal no passado dia 27 de Outubro.
Lisboa, 3 de Novembro de 2010
PAGAN – Plataforma Anti-Guerra, Anti-Nato
5 comentários
leave one →
este comunicado é uma vergonha… fiquem em casa a dar banho ao gato ou adiram ao PC, que tem um discurso parecido ao vosso..
que vergonha… a fazerem de polícias, dividindo o movimento.
que vergonha… a fazerem de políticos e a porem a estratégia do BE à frente da do movimento.
que vergonha… a conseguirem que eu já não apareça nas mobilizações
Dividar qual movimento? Há vários. Há o que mobiliza pessoas e haverá o que as desmobiliza. Teremos que escolher.
Qual é a estratégia do BE? Não me digas que o BE infiltrou a PAGAN que eu saio já do BE.
Mas vocês sempre podem juntar-se àquela malta que põe a NATO à rasca. Aliás até consta que vai evacuar o Afeganistão para o pessoal não partir as montras dos bancos que ficam sem hipótese de continuar a financiar a guerra.
Nunca me esqueço daquelas manif’s de centenas de milhar contra a guerra que ficaram coladas nos écrãs de TV com a frenética e eficaz acção dos black bloc (e só essa) que passam o ano a militar contra a NATO e a ganhar a opinião pública contra a NATO.
A parteira da história aparece só quando a história está prenha e vai dar à luz. Antes só chateia e perde a oportunidade.
Boa jornada
a parteira da história aparece de geração espontânea só quando é precisa? Quando não é precisa, entrega-se à polícia… muito bem, caro militar de Abril.
Como é que aparece de geração espontânea? Antes do parto não há nada? Está numa caixa para utilização dos cérebros da história e é retirada por eles (quem mais?!?!?!) só quando eles decidem que é precisa? Ou tem essa característica divina de chegar quando é necessária?
Batam na parteira da história e um dia a história fica prenha e a parteira já não está para se chatear.
Quem é violento, a OTAN e o sistema capitalista neoliberal que mata, elimina e exclui por diversas formas milhões de pessoas em todo o globo terrestre ou os Black Bloc? Para nós o preocupante é a violência dos primeiros que possuem o controlo dos meios bélicos mais violentos e dos meios policiais que servem os grupos dominantes no poder e quando as pessoas legitimamente se indignam e mostram o seu desacordo e descontentamento não hesitam na repressão mais feroz e selvática.
Vamos estar na manifestação PAZ SIM OTAN NÃO como antimilitaristas que somos de longa data e nos trezentos e sessenta e cino ou seis dias do ano,
PELA DESMILITARIZAÇÃO, OTAN NÃO!