Portugal vai voltar à Somália para ajudar a formar tropas
Portugal vai voltar à Somália para ajudar a formar tropas
O ministro da Defesa, Augusto San- tos Silva, anunciou ontem que Portugal vai voltar a participar numa missão na Somália, desta vez no âmbito da União Europeia, com o objectivo de formar forças de segurança somalis. A missão, que custará um milhão de euros ao Estado português, durará um ano e terá início durante a Primavera.
“Portugal vai empenhar uma nova força especial destacada, numa nova missão que está a ser preparada no quadro da União Europeia, que é a European Union Training Mission, cujo objectivo essencial é ajudar à edificação de capacidades das forças somalis”, revelou Santos Silva no final de uma visita a bordo da fragata Álvares Cabral.
O ministro visitou a fragata no seu regresso a Lisboa, vinda da Somália, depois de uma missão de seis meses no combate à pirataria marítima no oceano Índico como navio chefe numa operação da NATO. À chegada, os seus 191 tripulantes foram recebidos por centenas de familiares e amigos e a emoção dominou o reencontro.
“A parte mais complicada foi o tempo que passámos fora de casa, porque ao nível da missão não houve grandes complicações. Estávamos bem preparados para o que íamos fazer e correu tudo dentro do normal”, disse à agência Lusa o primeiro-sargento Luís Patrício, que integrou a missão. Para o comandante da fragata, capitão-de-mar-e-guerra Jorge Nobre de Sousa, a missão teve um “balanço positivo” e a Marinha e o país “ficaram bem representados”.
Publico 13/2/2010