A NATO GLOBALIZADA e a militarização do planeta

Excerto do artigo de Rick Rozoff «Bases, Missiles, Wars: U.S. Consolidates Global Military Network

www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=17221

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A 26 de Janeiro,  a sessão dos Chefes da Defesa do Comité Militar da NATO com os líderes máximos de 63 países participantes é indicativa da situação em que o mundo pós-guerra fria se encontra, num momento em que aquele bloco está a conduzir e intensificar uma das maiores e mais longas guerras, a milhares de quilómetros do Oceano Atlântico. Nunca estivaram reunidos, em qualquer contexto, excluíndo os próprios encontros do Comité Militar da NATO, tantas nações (incluindo cinco dos oito países detentores de armas nucleares), de praticamente um terço do mundo. 

Que o referido encontro esteja dedicado às operações da NATO em três continentes e em especial ao Conceito Estratégico para o século XXI,  do único bloco militar a nível mundial , seria considerado impossível há vinte ou mesmo apenas dez anos atrás. Igualmente, seria os EUA e seus aliados da NATO invadirem e ocuparem uma nação do Médio Oriente e Ásia do Sul. Ou ainda, a existência de planos para um sistema interceptor de mísseis com componentes terrestres, aéreos e espaciais. Porém, de facto, tudo isto aconteceu ou está em curso e tudo está integrado com vista à obtenção de uma superioridade militar global.