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Lançamento da petição «Pela Saída Imediata das Tropas Portuguesas do Afeganistão»

28/01/2010

A PAGAN estabeleceu contactos com novos activistas, recolheu assinaturas para a petição «Pela Saída Imediata das Tropas Portuguesas do Afeganistão» e distribuiu o seguinte comunicado:

A Conferência de Londres e a nova estratégia de Obama para o Afeganistão

O presidente dos EUA e prémio Nobel da Paz, Obama, anunciou o envio de mais 30 000 efectivos militares para o  Afeganistão e pediu aos seus aliados da NATO que façam o mesmo. Vários países já o anunciaram, ou fá-lo-ão formalmente na Conferência sobre o Afeganistão, a qual está hoje a decorrer em Londres. A NATO veio exigir que esta conferência tenha resultados.

A Alemanha vai aumentar o seu contingente militar no Afeganistão com 500 militares agora e mais 350 depois. O ministro Luís Amado já deu o ok e Portugal está prestes a enviar mais 150 militares portugueses para o Afeganistão.

A ONU nomeia hoje um diplomata sueco, que já foi antes enviado especial no Iraque, para o Afeganistão, o qual pode vir a “desempenhar um papel importante na nova estratégia para o Afeganistão do Presidente norte-americano Barack Obama”

Uma nova estratégia belicista vai ser firmada na Cimeira da NATO que o presidente da república Cavaco Silva veio comunicar que se vai realizar em Portugal entre 19 e 21 de Novembro deste ano.

LEIA E ASSINE A PETIÇÃO

«PELA SAÍDA IMEDIATA DAS TROPAS PORTUGUESAS DO AFEGANISTÃO»

http://www.petitiononline.com/otanitna/petition.html

Tendo em conta que «Portugal e seus cidadãos, pela sua participação militar na campanha da NATO neste país são considerados inimigos pelos combatentes afegãos, tornando-se assim alvos considerados legítimos de acções de guerra. Pelo que não é sustentável argumentar-se com a defesa de Portugal, dos interesses portugueses ou de seus cidadãos e muito menos de segurança interna, para manter forças no Afeganistão.»

Exigimos: «de acordo com os artº.s 7º, 273º e 275º da Constituição da República e tendo em conta que quaisquer compromissos militares do Estado Português não podem violar o artº 7º, que elenca os Princípios Fundamentais da Constituição, a retirada imediata das forças armadas portuguesas do Afeganistão dado o carácter ilegal dessa intervenção à luz do Direito internacional e interno.»

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